Nenhum desatino,
a mão no umbigo,
na iminência de colher
a flor com seu néctar
em líquido branco e espesso.
Nenhum desatino,
o coração manco,
pé direito, tóc,
pé esquerdo, nada se ouve,
mesmo a correr, tóc
e cessou.
Nenhum desatino,
exceto quando a solidão,
do corpo ou da alma,
se faz presente,
infortúnio vencido.
Nenhum desatino,
se o coração repleto,
ou corpo submerso em gozo,
ou ambos, talvez,
expulsam o frio.
Nenhum desatino.
Linda poesia!
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