Se a tua alegria
é uma merda concreta
que não encerra poesia alguma,
não vale um sorriso.
Se a tua alegria,
essa merda concreta,
é sem voz e verdade e mundo externo,
então talvez uma antropofagia
disfarçada de um grito subalterno
passe pela tua porta,
invada por entre as tuas pernas,
te faça gozar
e, por fim,
te faça alegre e humana.