Os grilhões que são teus lábios,
Em meu corpo,
Condenam-me ao martírio
De amar o algoz.
Condenado, então,
Vejo uma flor desabrochar na noite,
E ela não é senão a paloma
Desenhada no teu ventre.
Eu,
Condenado,
Suplico
A ti que tanto
Amo:
Prenda-me, amor,
Por toda a minha vida
Em teu paraíso,
Escraviza-me, flor do mundo.
Em meu corpo,
Condenam-me ao martírio
De amar o algoz.
Condenado, então,
Vejo uma flor desabrochar na noite,
E ela não é senão a paloma
Desenhada no teu ventre.
Eu,
Condenado,
Suplico
A ti que tanto
Amo:
Prenda-me, amor,
Por toda a minha vida
Em teu paraíso,
Escraviza-me, flor do mundo.